Bloqueio ao jornal Clarín da Argentina continua repercutindo

Em protesto, jornal chegou as bancas
com a capa em branco
A ministra da Segurança da Argentina, Nilda Garré, recusou-se dar explicações a respeito do suposto bloqueio ao diário Clarín por parte do governo Kirchner. No último domingo uma manifestação de sindicalistas aliados ao governo argentino impediu que o jornal circulasse normalmente.
Em protesto, a edição de segunda-feira do Clarín chegou às bancas com a capa em branco.  As manifestações de domingo também atrapalharam o Lá Nación, segundo jornal de grande circulação no país, mas a veiculação não chegou a ser cancelada.
O Clarín possui tiragem diária de 300 mil exemplares, sendo o principal veículo impresso do país. O jornal acusa o governo argentino de ter deixado de cumprir a sentença judicial que garante a circulação dos veículos impressos.
Para a ministra, Nilda Garré, a oposição tem ajudado na vitimização do Clarín e transformado o fato em um atentado a liberdade de imprensa. Apesar de outras manifestações semelhantes estarem ocorrendo desde dezembro, é a primeira vez que um jornal deixa ser veículado.
O acontecimento chamou a atenção da Sociedade Interamericana de Imprensa que tem considerado o caso como grave atentado à liberdade de expressão. E planeja enviar representantes até a Argentina ainda no início de maio.
Com informações Folha.com
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A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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