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O jornal nega a relevância da disputa sindical para a interrupção da distribuição |
No domingo, 27, o jornal não foi distribuído devido a um protesto de sindicalistas do setor gráfico e dos caminhoneiros. Outros diários importantes, como o “La Nación”, sofreram grandes atrasos para chegar às bancas e aos assinantes.
O jornal alega que a Polícia Federal não impediu o avanço dos protestos conforme ordem judicial. A acusação foi negada pelo governo. O ministro do Trabalho, Carlos Tomada, disse que o acontecido não tem nada a ver com liberdade de imprensa, sendo apenas uma disputa sindical. Os impressos negaram a relevância da disputa sindical para o atraso e interrupção da distribuição.
Desde o ano passado acontece uma crise entre o governo de Cristina Kirchner e os dois maiores jornais do país, que acusam o governo de querer aumentar o controle do Estado sobre a Imprensa. O governo, por sua vez, afirma que o “Clarín” e o “La Nación” ocultam informações dos representantes estatais e tomam decisões administrativas para se beneficiarem em relação ao Papel Prensa que produz 76% do papel-jornal consumido na Argentina.
Com informações da Folha.com
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