Chefe do FMI é acusado de abuso sexual

Não é a primeira vez que Strauss-Kahn
se vê envolvido em casos desse tipo
O chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foi preso na noite deste domingo, 15, após ser acusado de tentar estuprar uma camareira de hotel em Nova York, onde estava hospedado. O executivo do FMI deve aparecer pela primeira vez diante do tribunal nesta segunda-feira, 16. O caso chocou a polícia francesa e está causando problemas à organização.

De acordo com uma matéria realizada pelo jornal The Wall Street Journal, um celular esquecido no quarto do hotel foi decisivo para a prisão do diretor-gerente do FMI. Já no aeroporto, Strauss-Kahn ligou para a recepção do hotel informando onde estava e pedindo para que o aparelho fosse devolvido. Do outro lado da linha, um policial atendeu e direcionou equipes para o terminal aéreo.

Strauss-Kahn está sob acusação de agressão sexual, retenção ilegal e tentativa de estupro da camareira de 32 anos em um quarto do hotel Sofitel, em Nova York.

Não é a primeira vez que Strauss-Kahn aparece envolvido em polêmicas deste tipo. Pouco depois de assumir o comando do FMI, em 2008, confessou ter tido um caso com uma funcionária do organismo, a economista Piroska Nagy, casada com um ex-presidente do Banco Central argentino.

O acusado, até então, era considerado favorito na disputa presidencial francesa, embora, ainda não tivesse formalizado sua candidatura.


Com informações do Estadão.com.br , Folha.com e The Wall Street Journal
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A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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