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Mais de 60 imigrantes africanos morreram a bordo da embarcação em que viajavam no mar mediterrâneo. Eles partiam da Líbia para a ilha italiana Lampedusa, quando a embarcação sofreu uma avaria.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, os imigrantes teriam enviado sinais de alarme à guarda costeira italiana e teriam feito contato com um helicóptero e um navio de guerra da Otan, mas ninguém prestou socorro.
A embarcação transportava 72 pessoas, das quais somente 11 sobreviveram aos 16 dias à deriva. Abu Kurke, um dos sobreviventes, relatou ao The Guardian que a cada manhã, quando acordavam, encontravam mais mortos e esperavam 24 horas para lançá-los ao mar.
O direito marítimo internacional exige que todos os barcos, inclusive os militares, atendam chamados e prestem socorro a barcos que se encontram nas proximidades.
As organizações defensoras dos direitos dos refugiados exigiram uma investigação sobre o ocorrido.
Com informações de Folha.com
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