Menino britânico ganha novo crânio


20 % dos pacientes com Síndrome do Apert
são submetidos a mais de uma operação
O menino britânico Finley Amey, de um ano de idade, que sofre da Síndrome de Apert, ganhou um novo crânio no John Radcliffe Hospital, em Oxford, na Inglaterra. A cirurgia durou cerca de 5 horas.

Finley nasceu com uma rara doença genética chamada Síndrome de Apert. Essa apresenta vários problemas associados ao crescimento. Um crânio normal possui várias suturas que controlam o bom crescimento do cérebro ao decorrer da idade. Já no crânio de crianças que apresentam a enfermidade, essas suturas são coladas, limitando o espaço que o cérebro tem para desenvolver. Além disso, elas nascem com os dedos das mãos e dos pés colados.

Quando Finley nasceu, seus pais logo notaram algumas coisas estranhas em seu corpo. Segundo o casal Diane e Lee Amey, a cabeça do menino tinha um formato estranho, parecido com um chifre de rinoceronte, suas mãos estavam grudadas e seus olhos eram esbugalhados.

A Unidade Craniofacinal do John Radcliffe Hospital e os médicos constataram que a criança sofria da doença, porém, só após doze meses de espera ele pode ser operado. A cirurgia para remodelar o crânio, separou e depois uniu os ossos da cabeça para acomodar o cérebro de Finley. A operação durou cerca de cinco horas e foi bem sucedida. A próxima cirurgia servirá para desgrudar as mãos do menino.

Embora o problema no crânio tenha sido resolvido, o rosto de Finley não crescerá de maneira proporcional. A proposta é que dentro de alguns anos sejam realizadas novas operações para separar os ossos do seu rosto. Em seguida, com o decorrer dos meses, uma estrutura de metal colocada em sua cabeça irá empurrar os ossos de sua face para frente, deixando o tamanho do seu rosto proporcional a sua estatura.

Com informações do G1
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A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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