“Nós pega o peixe”, “os livro”. São expressões que do ponto de vista da professora Heloísa Ramos, autora do livro “Por uma vida melhor”, não podem ser consideradas incorretas. O livro, que vem defendendo erros gramaticais na comunicação oral, foi aprovado pela comissão de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e já foi distribuído para mais de 484 mil alunos de 4.236 escolas.
No livro, Heloísa afirma que fazer uso da linguagem popular é válido para se estabelecer comunicação. Mas ela lembra que dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico.
A autora afirmou em nota divulgada pelo MEC que no uso da língua, correto e incorreto devem ser substituídos por adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa.
Devido à polêmica gerada pela aprovação do livro, o MEC informou que a seleção do conteúdo não coube ao ministério. Os livros do Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD-EJA) são enviados para uma comissão, responsável pela avaliação e seleção das obras didáticas.
Com informações de Estadão
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