Cristina Kirchner é acusada por irregularidades no BC

Cristina Kirchner é investigada pela Justiça argentina

Pela primeira vez, desde que se tornou presidente da Argentina em 2007, Cristina Kirchner foi indiciada pelo promotor Carlos Stornelli por supostas irregularidades no uso de reservas do Banco Central (BC) para o pagamento de dívidas públicas. A presidente do BC, Mercedes Marcó del Pont, e outros funcionários do governo também estão sendo investigados.

O promotor quer verificar se a transferência de US$ 6 bilhões do BC para o Tesouro Nacional constituiu um ato que prejudicou o valor do peso argentino. Mercedes del Pont ignorou os parlamentares da Câmara de Deputados quando declaram nula essa transferência.

Stornelli também quer determinar se o valor da moeda nacional foi prejudicado pelo decreto da presidente, que gerou uma série de restrições contra a compra a venda de dólares. A deputada Elisa Carrió, líder da Coalizão Cívica, também anunciou que apresentará uma denúncia contra a presidente Cristina pelo decreto presidencial.

A denúncia que a deputada se refere é sobre a expropriação da “Ciccone Calcográfica”, gráfica privada especializada na impressão de cédulas de pesos argentinos, agora nomeada de Companhia Sul-Americana de Valores. Carrió julga que a presidente expropriou a empresa para esconder o escândalo de corrupção que envolve o vice-presidente como ator principal de tráfico de influências.