Penitenciários participam das obras para a Copa do Mundo de 2014

Por Karine Dias

Presidiários e ex-presidiários vão participar
das obras da copa
As obras de infraestrutura do mundial devem ser usadas como forma de reintegração social. É o que prevê um acordo firmado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Comitê Organizador Local, Ministério dos Esportes e os governos das cidades-sede da Copa do Mundo 2014. A ideia é disponibilizar 5% das vagas para operários nas obras que contam com mais de 20 funcionários para presidiários e ex-presidiários.

Visando o empregador, uma cartilha foi criada pela CNJ esclarecendo os incentivos para quem contratar presidiários: “remuneração mínima de três quartos do salário mínimo, isenção do pagamento de férias, décimo terceiro e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”.

Por iniciativa própria, as empresas que já empregaram os detentos estão pagando salário igual aos demais trabalhadores para evitar preconceitos.

O objetivo do projeto é oferecer aos participantes a capacitação profissional e a oportunidade de seguir a vida com um trabalho digno. Das 12 cidades-sede, apenas seis fazem uso desse acordo: Natal (RN) e Salvador (BA), Fortaleza (CE), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). As construtoras e governos das cidades que ainda não aderiram ao projeto estão sendo cobradas para que façam as contratações.
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A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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