Lei proíbe o uso de sacolas plásticas em Belo Horizonte

Sacolas plásticas são prejudiciais ao meio ambiente.
Desde o dia 1 de março de 2011, entrou em vigor uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no comercio de Belo Horizonte (MG).A cidade é a primeira do Brasil a abolir o uso desse acessório.

A partir dessa segunda-feira (18) começa a fiscalização em supermercados, padarias, lojas, farmácias. A multa para quem não cumprir a lei é de R$1mil, podendo perder o alvará de funcionamento.

Os consumidores podem adquirir em comércios as sacolas retornáveis e as embalagens biodegradáveis. A biodegradável custa, R$ 0,19 e a mais barata das sacolas retornáveis, feitas de tecido sintético, custam R$ 1,98. O consumidor pode utilizar as caixas de papelão ou carrinho de feira, como outra alternativa. Caixas de papelão oferecidas de graça aos clientes pelos supermercados.

Um relatório da Agência do Meio Ambiente britânica, afirmou que o Pead( polietileno alta densidade) utilizado nas sacolas, causa menos impacto ambiental do que a matéria prima usada nas sacolas biodegradáveis, as ecobags. Esse relatório era a confirmação de um estudo de queria descobrir qual dos sete tipos de sacos teria o menos impacto ambiental, com dez categorias. A Pead teve o menor impacto em nove categorias e a sacola de algodão ganhou em uma categoria por ser a mais leve. No entanto, o relatório está sendo submetido ao processo de revisão há mais de um ano.

No Brasil, 33 milhões de sacolas plásticas são utilizadas por dia e 12 bilhões por ano. 80% de dessas sacolas viram lixo doméstico. Esses saquinhos plásticos podem prejudicar animais marinhos como peixes, tartarugas, baleias, focas e pássaros, que morrem sufocados ao ingerir embalagens plásticas, confundidas com alimentos. Outro fator prejudicial é que a decomposição do plástico libera gás garbônico, o excesso dele provoca o efeito estufa. Os saquinhos também causam o entupimento de bueiros e córregos, provocando inundações e retenção de mais lixo.

De acordo com especialistas, ainda não é possível afirmar o tempo exato de degradação de sacolas plásticas, mais que a estimativa é de 200 anos. Outros estados como São Paulo e Paraná,já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas,fazendo campanhas de esclarecimento,visando a população utilizar para fazer as compras,suas próprias sacolas plásticas.

Com informações de G1.com, Folha.com e promonil.com.br Dados da pesquisa feita pela engenheira ambiental: Sulana Leier Soares.


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A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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