Desfecho das greves de policiais tem resultados diferentes

A greve dos policiais acabou. Primeiro na Bahia, na noite de sábado, dia 11. Dois dias depois, policiais e bombeiros decidiram suspender também sua paralisação. O saldo é misto: conquistas, tragédias e problemas ainda não resolvidos.

Polícia do Rio de Janeiro reivindicava
piso salarial de R$ 3.500
Em Salvador, a Polícia Militar suspendeu as atividades a partir da manhã do dia 1º de fevereiro. A principal reivindicação era de aumento salarial. No fim da greve, policiais militares e bombeiros tiveram 6,5% de reajuste salarial e a garantia de que não seriam punidos pela paralisação. Mas o período de dez dias de greve foi tenso. Ocorreram 177 homicídios na cidade, quase três vezes mais do que nos dez dias anteriores. Além disso, roubos e arrastões eram frequentes devido à falta de segurança.

Os grevistas do Rio de Janeiro também reivindicavam aumento, com foco no piso salarial. A classe falava em piso de R$ 3.500. Mas, com baixa adesão, policiais e bombeiros logo se viram obrigados a desistir da empreitada. Pior ainda: o governo do estado iniciou nesta quinta-feira, 15, processo interno para punir 73 policiais que simpatizaram com o movimento. Os policiais poderão ser expulsos da corporação.

Gabriela Vizine
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Sobre a ABJ

A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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