Greves nos Bancos e nos Correios são por tempo indeterminado


Por Bruna Perales

Os bancários de São Paulo decidiram em assembléia, na semana passada, entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 18. Os trabalhadores consideraram insuficiente a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 6%.
Os grevistas pedem 5% de aumento real, o que significa 10,25% de reajuste salarial. No entanto, a proposta do Sindicato dos Bancários e Financiários do Estado de São Paulo representa apenas 0,58% de aumento real.
Demais sindicatos devem decidir por adesão a greve
entre hoje e o próximo dia 19.
Os bancários do Rio de Janeiro, de Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Campo Grande, Alagoas, Piauí, Mato Grosso e Campinas, dentre outros, aprovaram a greve nacional por tempo indeterminado. Cerca de 25% das agências do país estão fechadas.
Já os funcionários dos correios de 16 estados e do Distrito Federal, um total de 117 mil, também decidiram, em assembléias realizadas na noite de terça-feira, 18, iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir da zero hora desta quarta-feira, 19. Em Minas Gerais e no Pará, a categoria já estava parada desde o último dia 11.
Os 16 estados que se uniram ao movimento grevista após as assembléias de terça-feira são: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Dos 35 sindicatos da categoria, dez farão assembléias entre esta quarta-feira (19) e o próximo dia 25.
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