A alimentação pode interferir no bem-estar emocional



Por Salisa Macedo e Vanessa Lemes


Os alimentos interferem no rendimento diário das pessoas.
Foto: Vanessa Lemes

A ideia de que a alimentação saudável faz bem às pessoas não é mais nenhuma novidade. Pesquisas comprovam que a boa comida e estilo de vida influenciam na melhoria da qualidade de vida. Recentemente, porém, especialistas garantem que uma alimentação correta pode melhorar a capacidade física, a concentração para atividades diárias, além de aumentar a imunidade do organismo. O cérebro também sente os efeitos dos alimentos ingeridos. “A alimentação interfere em nosso bem-estar emocional e pode contribuir com nossa reflexão sobre nossas escolhas”, confirma a psicóloga Daniela Antória.


A secretária e acadêmica Amanda Barbosa, 20 anos, conta que antes não se preocupava em ter uma boa alimentação, muito menos fazia exercícios regularmente. Quando ela optou pela modificação, notou bons resultados. Atualmente, mesmo na correria do dia a dia, Amanda faz exercício físico de três a cinco vezes por semana. “A alimentação saudável acaba tornando-se um fator positivo para um bom desenvolvimento físico, mental e espiritual”, acredita.


 A prática alimentar consciente pode prolongar os anos de vida, pois prepara o corpo, os órgãos e muitas vezes a mente para enfrentar as mudanças repentinas causadas pela idade. É necessário avaliar a forma de se alimentar e andar de acordo com as necessidades do corpo, sem exigir muito dele e tendo uma vida mais saudável e tranquila. 


 A nutricionista Michelle Fernandes explica que existem alimentos que podem ser estimulantes naturais e servem para auxiliar no bom humor. Ela diz que uma pessoa que prefere alimentos naturais e integrais consegue concentra-se melhor em suas atividades. Por outro lado, existem alimentos que são estimulantes, porém artificiais, causando insônia. “A alimentação é a chave para uma vida saudável, por isso é importante que se faça as refeições regulares respeitando seus horários. Além disso, deve-se dar preferência a alimentos naturais e valorizar a ingestão correta de água”, aconselha. 


Mas não é só isso. O cérebro também sente o efeito dos alimentos. A psicóloga Daniela Antória entende que a escolha alimentar é vista como uma oportunidade. É por meio dela que uma pessoa consegue se revigorar e ficar preparada com energia para seguir a vida. Nesse sentido, ao ser escolhido os alimentos, usa-se recursos aliados ao bem-estar emocional, senso de percepção, autoestima e até mesmo a educação familiar quanto aos hábitos alimentares, permitindo que se tenha bom senso na escolha, na mastigação e até mesmo no tempo adequado. 


 Além do mais, existem diferentes razões que contribuem para o desânimo. Uma delas é a falta de energia necessária para o corpo. Devido a uma alimentação descuidada, a energia do corpo acaba sofrendo alterações, interferindo no desequilíbrio das emoções. Para sair desse problema, a ingestão correta de alimentos é fundamental para que o corpo funcione normalmente. “Se ‘somos o que comemos’, a decisão de enfrentar a vida com mais energia poderá ser experimentada reconhecendo o que nos alimenta”, finaliza Daniela.

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