Água e saneamento básico não suprem por completo a necessidade dos residenciais vizinhos

Por Dayane Fagundes

O bairro Cidade Universitária, mais conhecida como Universitários, está crescendo cada vez mais e de uma forma bem acelerada. À medida que o Unasp aumenta seu número de alunos, o bairro recebe mais residentes. 

De acordo com dados da Associação dos Moradores, atualmente existem cerca de 280 casas em todo o bairro e aproximadamente 1800 moradores. Porém, para uma melhor confirmação desses dados, está em um processo um levantamento socioeconômico e cultural do local. O bairro é uma extensão territorial urbana da cidade de Engenheiro Coelho. 

O fornecimento de esgoto é por meio de poços
artesianos e ainda não há rede de esgoto
A Chácara Primavera, também da região, também tem crescido bastante. Entretanto, diferente da Cidade Universitária, é um residencial privado com 40 proprietários de terrenos. O local ainda precisa regularizar os documentos na Prefeitura de Engenheiro Coelho para ser um loteamento legalizado. 

Ambos os lugares cobram taxa de condomínio. Na Chácara Primavera o pagamento é obrigatório. O valor é destinado para a limpeza do local, iluminação das ruas, dedetização, entre outras despesas. De acordo com Rosa Gerolim, secretária da Associação dos Moradores e Proprietários da Chácara Primavera, o valor arrecadado ainda é pouco para suprir todas as necessidades. 

Já no Universitários, a taxa é facultativa que vem junto à conta de água. Os que querem ser sócios da Associação pagam o valor estipulado e tem alguns benefícios, como correspondência em casa. Jair João, auxiliar administrativo da Associação de Moradores do Bairro Universitário, conta que a taxa de manutenção é “utilizada para a limpeza, também como para toda a manutenção do bairro e da Associação dos Moradores”. 

 Água e saneamento

O fornecimento de água para os dois locais é feita por intermédio de poços artesianos - há dois poços e uma caixa d’água com capacidade para 75 mil litros. Segundo Maria Lúcia Kettle, presidente da Associação dos Moradores do Bairro Universitário, a água “é suficiente para atender toda a demanda”. Em relação ao motivo para a falta de água em alguns momentos, Lúcia explicou que isso acontece quando o consumo de água é além do normal, o que causa a incapacidade da caixa de manter o nível de água para que tenha força suficiente na distribuição aos pontos mais altos do bairro. “Isso poderia ser evitado se todos tivessem um reservatório grande em suas casas”, acrescenta. 

“Aqui não falta água”, declara Rosa. Ela revela que na Chácara há apenas um poço e três caixas d’água que, somadas, tem capacidade para vinte mil litros. Rosa e o marido, Marco Gerolim que é presidente da Associação dos Moradores e Proprietários da Chácara Primavera, criaram a empresa Aquaram para poder fazer o abastecimento e a cobrança da água em toda a Chácara. 

Não há rede de esgoto em ambos os locais. O saneamento funciona por fossas assépticas. Maria deixa claro que isso não contamina o lençol freático. Mesmo assim, a água é analisada e tratada regularmente. “Todos os moradores recebem água potável em suas casas”, afirma Heyder Littke, auxiliar administrativo da Associação de Moradores do Bairro Universitário. 

As duas Associações declaram que estão fazendo todo o possível para melhorar as situações.
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Sobre a ABJ

A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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