Por Lenyse Rodrigues
O Tribunal de Contas da União (TCU), em auditoria aos institutos federais técnicos brasileiros, constatou um déficit de 7.966 professores. É 20% a menos do necessário. Dentre os estados com maior número de vagas ociosas, os que se encontram mais deficientes são Acre (40,1%), Distrito Federal (40,1%), Mato Grosso do Sul (38,2%) e Amapá (35,3%). Logo em seguida vem São Paulo (32,7%).
O intuito da auditoria foi avaliar ações de estruturação e expansão de ensino técnico profissionalizante no país. O motivo é o aumento de evasão. A partir do resultado da auditoria, o Ministério da Educação (MEC) pretende elaborar um plano para evitar esse problema.
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| Vagas ociosas nos institutos técnicos prejudicam alunos |
O TCU ressalta que a auditoria foi importante, pois a educação profissional representa política de grande relevância para o país, uma vez que prepara alunos com conhecimentos diferenciados que são capazes de atuar em setores de ponta da economia. O relatório afirma que de 2008 a 2011 foram destinados ao MEC R$ 11,5 bilhões no Orçamento Geral da União para o desenvolvimento dos programas de educação tecnológica.
“A rede federal de educação profissional possui uma estrutura de 38 institutos federais, com 440 campi em funcionamento. E a análise teve amostra de apenas nove institutos”, declara a assessoria do MEC. E quanto às parcerias firmadas, a assessoria afirma ainda que o MEC e os institutos federais possuem parcerias com o Sebrae, por exemplo, para o fortalecimento na formação dos estudantes de educação profissional.
Os institutos técnicos têm conseguido capacitar muitos brasileiros para o mercado de trabalho. Segundo pesquisa do IBGE divulgada em março, 5,6% dos brasileiros nas regiões metropolitanas continuam desempregados. Políticas de formação profissionalizante, além de diminuir as desigualdades, podem ajudar a diminuir esse desemprego.
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