Por Douglas Pessoa
Começou no dia 15 deste mês a campanha de vacinação do Ministério da Saúde contra a Influenza A H1N1, a conhecida gripe que assustou o mundo em 2009. Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é de que cinco milhões de pessoas sejam vacinadas só no estado de São Paulo. Na região de Campinas, cerca de 500 mil pessoas são esperadas para a vacinação.
Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas. Neste ano, o diferencial será o trabalho realizado com outros dois subtipos, além do H1N1, que é o H3N2 e a Influenza B. O Ministério quer atingir cerca de 80% do público alvo que são idosos acima de 60 anos, gestantes, indígenas, crianças e profissionais da saúde. Mulheres que estão ao menos 45 dias depois do parto e doentes crônicos também serão alvos da campanha deste ano.
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Ministro da Saúde declarou guerra a três tipos de Influenza |
A doença já fez duas vítimas no interior de São Paulo. Um homem de 54 anos, em São José do Rio Preto e uma mulher de 52 anos, em Catanduva. Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, as mortes foram causadas por complicações de sintomas, como a síndrome respiratória aguda, e não pelo vírus propriamente dito.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a vacinação é um meio para diminuir os riscos de adquirir a doença. Ao tomar a vacina, após 15 dias, a pessoa estará protegida. Porém, no caso da vacina contra a Influenza, os procedimentos merecem um pouco mais de atenção: “No entanto, a vacina contra Influenza tem a imunidade curta, portanto, quem já foi vacinado ano passado deverá ser imunizado novamente”, orientou Padilha, em nota oficial.
Para a coordenadora do Programa de Saúde da Família (PSF) Lizclaudia Teles, o resultado das campanhas feitas em todos os anos é satisfatório. “Sempre conseguimos atingir nosso alvo”, comemora. A campanha de 2013 incluiu os alunos do Unasp. No último sábado, 20, uma tenda foi montada em frente à Igreja Adventista do Sétimo Dia, no bairro Cidade Universitária, com o objetivo de imunizar os alunos.
A campanha é feita no mês de abril em virtude da chegada das primeiras frentes frias no Centro-Sul, responsáveis pelo aumento dos casos de gripe. A data também coincide com o fim da estação das chuvas e o início da estação seca no norte e no nordeste do país.
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