Presença da Guarda Municipal não diminuiu assaltos no Universitários

Com o aumento do bairro Cidade Universitária em Engenheiro Coelho subiram também o número de crimes. De um tempo para cá, o local passou a ser conhecido pelos assaltos em plena luz do dia e os moradores já não se sentem seguros. Apesar do patrulhamento da Guarda Municipal, moradores continuam preocupados quanto aos furtos e pedem agentes fixos no local.

"Ainda não é possível ter agente fixos no bairro", diz
comandante da Guarda. Foto: Marlene Quissola. 
De acordo com Jalile Dessaune, que trabalha na região, o segundo semestre de 2013 foi o pior nesse quesito. “Seria melhor se a Guarda Municipal ficasse aqui ou se tivesse um carro fixo para dar mais segurança”, propõe. “Porque o bairro está sofrendo muito com os assaltos, principalmente nesse semestre.” Para Janine, se o policiamento fosse maior, as entradas e saídas do bairro poderiam ser controladas e os crimes diminuiriam.

João Antônio, que trabalha numa papelaria da região e já foi vítima de assalto, passou a viver com temor após o incidente. “Essa situação me deixa meio apavorado porque eu não sei quando eles podem voltar e o que eles podem levar. Isso se tornou mais perigoso do que antes, quando tinham poucos moradores e as pessoas viviam com tranquilidade sem precisar trancar as portas ou viver assustadas pensando que a qualquer hora podiam ser assaltadas”, desabafa. No entanto, mesmo Antônio acreditando que esse quadro melhorou um pouco desde que a polícia passou a frequentar mais o bairro, a medida não foi suficiente. “A questão é que a Guarda deve colocar aqui um posto para dar mais segurança. É isso o que eu acho.”                                                              

Segundo o comandante da Guarda Municipal de Engenheiro Coelho, Claudemir Adorno, não há condições de ter agentes fixos na região. “Devido à falta de policiais não é possível atender ao pedido no momento, porque isso a Prefeitura e o Perfeito estão tentando solucionar. Mas no momento não tem como, porque a Guarda conta só com 12 guardas divididos por quatro, já que são três turnos, o que acabaria dando um desfalque”, justifica. Outro motivo para que não haja policias fixos no Universitários é a falta de armamento, mas a promessa é de que em 2014 isso seja resolvido. “No próximo ano o prefeito vai aumentar o efetivo e aí sim será dispensado um patrulhamento fixo para o bairro, mas só no começo do ano que vem.”

Por Marlene Quissola
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A ABJ é a agência júnior de jornalismo do curso de Comunicação Social do Unasp - Centro Universitário Adventista de São Paulo.

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