Com o crescimento do bairro cidade Universitária, cresceram
também os problemas, principalmente com o lixo e com animas abandonados no meio
e no final do ano. Desses, o que mais aflige os moradores e a Associação do
local é a falta de higiene.
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Lixo fica esparramado a mercê de cachorros e gatos. Foto: Marlene Quissola. |
A secretária da Associação de Moradores Marcela
Moraes explica que muitas vezes os moradores se angustiam com o descaso de alguns
que nem sequer se importam com esse bem estar público. “Essa situação está cada
vez pior porque os moradores jogam o lixo e nem se preocupam em organizar ou
colocar numa posição em que cachorros e gatos não possam alcançar”, frisa. Alguns
moradores que se preocupam com a saúde acabam fazendo serviço que não lhes
pertence a fim de manter o local limpo.
Joelita Costa Mariano, dono de um estabelecimento
do bairro, também comenta que o problema só existe devido a despreocupação dos
moradores.
“Tudo isso só acontece porque as pessoas não têm
cuidado e nem se preocupam com a limpeza do bairro, que muitas vezes não só
prejudica o próprio morador, mas também põe em risco a saúde das outras pessoas”,
explica. “É uma questão de bom senso, porque o bairro é de todos e se em
conjunto mantermos limpo todos seremos beneficiados.”
Já para o pedreiro Valdenor Alves de Carvalho, essa
situação está cada vez pior porque o crescimento do bairro exigiu mais cuidados
que não foram supridos. “O bairro cresceu e a necessidade de tratamento e
cuidados aumentou, as pessoas têm que estar sensibilizadas a cuidar bem dos
lixos. Principalmente na hora de colocar na rua, porque é para o bem estar de
todos”, defende.
“Isso é uma questão que parece só interessar as pessoas
que têm estabelecimentos”, argumenta Maria Isabel, gerente de uma sorveteria. Segundo
ela, os jovens universitários não se preocupam com a higiene do local onde
moram e comem tudo largando os resíduos de qualquer forma. “Eles esquecem que higiene
é uma educação que parte do básico, comeu sujou e limpou! É uma questão de base
ainda. Mas sendo um estudante universitário, isso conta muito!”
Por Marlene Pereira Quissola
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